
Tudo o pode complicar. Por isso, escrevo. E dou por mim a pensar como se tivesse a escrever. Justificando pontos de vista, colocando virgulas, fazendo parágrafos. Tentando embelezar palavras. Concertando frases sem sentido. E penso. Continuo a pensar, a escrever sem caneta nem papel. Desejo algo físico em que possa escrever. Para dar largas ao pensamento pelas pontas de cada dedo da mão esquerda. Raramente satisfaço o meu desejo. Limito-me a pensar e a perder-me na minha própria cabeça. Sabe bem. Imensamente bem... Mas depois volto. Volto e escrevo. Escrevo tudo. Tudo aquilo de que o pensamento ainda se recorda... E faz mais sentido. Faz todo o sentido. Por isso, escrevo.
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